Fui pra casa literalmente correndo, parecia uma louca, as pessoas me olhavam... bem, naturalmente elas olham, mas hoje muito mais. Eu estava idiota, rindo a toa e isso me irritava. Quando cheguei, minha mãe queria saber o que eu tinha ganhado, expliquei meio por cima e corri pro quarto. Sentei na cama, e fiquei olhando aquele diário. Toda vez que eu me lembrava quem tinha me dado, meu estomago queimava, mas não era uma sensação ruim, do contrário, era boa demais. Mas estive refletindo... ele poderia ter mandado fazer qualquer outra coisa, e por que um diário? Será que ele acha que sou fechada, e preciso desabafar em um caderno idiota? Já estava irritada novamente.
Ouvi a campainha tocar, olhei no relógio e tinha se passado mais tempo do que eu imaginava, já eram 15:30 hrs.
Ouvi minha mãe gritar algo do tipo "são eles!" É, so podia ser eles...
Fui até o portão, abri para os três, e voltei caminhando rápido pra dentro do quarto, sem dizer uma palavra.
Quando chegamos no quarto, eles me olhavam torto.
- Okay Gleicy, você está conseguindo ser mais estranha do que nunca, o quê tá rolando?
Era incrível como o Samuel sabia ser direto, ao perguntar alguma coisa.
Eu sentei na cama, parecia que ia desmoronar.
- Eu não sei cara, e isso é um problema.
O Leandro ria.
- Você transforma tudo em um problema, te agradeceríamos se você fosse menos emo.
Ele sabia como me irritar, mas na verdade, sempre era o único que me fazia rir quando eu não queria.
- Pô mana, algum motivo tem que ter né? Você não gostou do seu presente?
Suspirei.
- O problema não é o presente em sí, mas sim a causa dele. Por que o André me daria um diário?? Ele deve achar que sou uma otária, que tenho sentimentos e palavras guardadas, e preciso de um caderno estúpido pra desabafar.
Parecia que ninguém sabia o que falar, ficaram todos me olhando.
Mas como sempre, o Samuel e sua sinceridade deram o ar de sua graça...
- Talvez ele ache que você seja tudo isso que você falou, talvez ele saiba que você tem palavras e sentimentos trancados, por ele.
Eu fiquei surpresa demais, e devo ter ficado no minímo roxa.
Não conseguia falar nada.
- Já demoramos demais para agir, vamos fazer um lance esse fim de semana mesmo.
O Samuel me encarava, e seu olhar dizia que ele sabia o que estava fazendo.
- Lance, que lance???
Eu estava quase vomitando, de tanto nervoso.
Os outros dois, derrepente se interessaram, e se olharam como se pudessem ler a mente do Samuel.
- Okay... ou vocês me explicam detalhadamente isso, ou vou chutá-los da minha casa agora!
O Leandro caiu na risada de novo.
- Calma Glei... não fica nervosinha não, porque não vai adiantar. Você confia em nós?
- Eu já não sei.
Eu o olhava séria.
- Confia, ou não, caramba?!
- Tá tá... eu confio.
- Então pronto.
A Luana finalizou a discussão... e não tinha jeito, eu estava nas mãos deles agora.
Se despediram de mim, e saíram apressadamente, estava claro que iam colocar o plano em ação. E eu já estava quase louca, a essa altura.
Minha mãe abriu a porta depressa, me assustando.
- Nossa mãe... podia bater né?!
- Ah claro... agora vou ter que bater pra entrar na minha própria casa?
- Não é exatamente sua casa, é meu quarto.
- Cada dia você fica mais insuportável sabia?
Ela ria, e eu nem sabia porquê.
- Vou ao mercado com seu pai... vamos demorar, quando escurecer... feche a casa.
- Certo.
Eu quase dei glórias, como eu precisava ficar sozinha.
Estava deitada no sofá, ouvindo música e a campainha tocou, fui ao interfone, não era ninguém.
Uns minutos depois, tocou de novo.
Levantei louca e gritando, aquilo era a cara do Leandro, ele sempre fazia isso.
- Ok Lêeh... se você fazer mais uma vez isso, eu vou te bater e...
Quando abri o portão, eu quase caí pra trás.
-A...ndré?
- Oi, desculpa te incomodar.. droga, você tá brava.
Ele se esforçava pra não rir.
Eu fiquei vermelha.
- Não... é... aff, me desculpa, eu pensei que fosse o Leandro sabe? Ele tem dessas manias.. ele vem aqui, aperta a campainha e...
Eu estava tão nervosa, e parecia que ele gostava disso.
- Eu entendo... ele parece mesmo ser assim.
Sorri.
- Então... eu, vim aqui pra combinarmos aquele lance, da praia.
- Praia?...
Na mesma hora uma luz se acendeu na minha cabeça, e só pensei. "Foi eles."
logo retomei as palavras...
- Ahh, claro, claro... então, você vai?
- Sim... na verdade sempre quis me aproximar de vocês... observo a amizade de vocês de longe, me chama a atenção.
Abri um sorrisão.
- E por que nunca se aproximou?
- Ah... sei la... eu...
ele ficou vermelho, como era fofo.
- Eu... sou mais timído do que aparento.
- Tô vendo. Mas fica tranquilo, você se entroza rápido.
Ele sorriu.
- Bem então... você pode avisar aos outros, que meu pai liberou um dos onibus de viagem da empresa, pra gente usar?
- Claro... mas quem vai dirigir?
- Um amigo do meu pai, e meu também, mais velho
- Ah então belê... pode deixar que eu digo.
- Certo, então... eu já vou.
Ele me beijou o rosto, e eu fiquei vermelha de novo.
Era ridículo, eu não sou timída, mas com ele... eu ficava.
Entrei no quarto, me joguei na cama e comecei a viajar...
Peguei o diário, e comecei a escrever.
"Como eu deveria começar? QUERIDO DIÁRIO é a coisa mais capenga que eu já vi, acho que... já sei.
E AE MANO! Encontrei o momento certo, pra registrar aqui... eu tenho os melhores amigos do mundo, também os mais loucos. E eu... estou apaixonada, por alguém que está se aproximando de mim... caramba, será que essa vai ser a minha chance?"
(Continua...)
atenção!
Esse site contém palavras de violência, e insinuação de sexo. Se você realmente não se acha apto a estar aqui, feche a página. Obrigado.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Imperishable Dreams PARTE I
Acordei assustada, o barulho do meu despertador me arrancou de mais um daqueles sonhos malucos que ando tendo ultimamente. Droga, 6 da manhã, querendo ou não, tinha que levantar e me preparar pra mais um dia tenso no colégio. Bem, talvez não tão tenso assim... é fim de ano, e hoje vai ter uma 'festinha', amigo secreto. Aff, como odeio essas coisas idiotas... enfim.
Pra ajudar ainda mais, eu TINHA que pegar a Amanda Lemos, a garota que eu mais detesto em todo o colégio, e é claro, ela me detesta também...e por que? Não entremos em detalhes.
De qualquer forma, o presente dela estava embrulhado, um embrulho muito bonito por sinal, todo em rosa com lacinhos, como sei que ela gosta.
Me olhei no espelho e pensei: Qual o problema de gostar de rock?
meus pais me criticam, desde o que escuto até o que uso. Lamento, só sei ser assim, como sou.
Nem me preocupei em tomar café, comida não ia faltar na maldita festa;
Nem acreditei quando cheguei... aliás, era de se esperar, aquela decoração ridicula, colorida e feliz... ah... já jurei a mim mesma que minha festa de 18 anos seria semelhante à um cenário de filme de terror... ou daqueles de caça a vampiros e monstros...
Já estava rindo, imaginando a cara dos meus pais, se rolasse mesmo a tal decoração, quando fui imterrompida pela voz da Luana
- Gleicy, já vão começar a revelar os amigos secretos, vamô lá.
- Ok né.
Meu mau humor estava visível, e creio eu que contagiante.
Quando cheguei na sala, já haviam sido revelados uns 3 nomes. Foi quando o André se levantou, após terem tirado ele. Só de ver que era a vez dele... meu coração disparou. Ele logo se levantou e começou a dizer.
- Bem, eu peguei uma menina. Ela é...diferente, beeem diferente... mas pelo que percebo ela é muito legal. E é gata.
Derrepente a sala toda já estava olhando pra mim, e falando meu nome.
Ele sorriu, aquele sorriso lindo que eu estava observando o ano todo.
- É, é ela sim.
Me puxou pela mão, e entregou o meu presente.
Estava em um embrulho preto, que parecia o pano de uma calça que eu tenho. Laços roxos, era lindo, na verdade a minha cara.
Quando eu abri, fiquei surpresa... era, uma espécie de livro... de capa dura, e estava escrito "Book of the secrets". Quando eu abri, vi que era mais pra um caderno. Com folhas em branco... olhei pro André...
- É...isso é?...
- Um diário.
Quase não acreditei.
Ele pegou delicadamente da minha mão, e me mostrou as ultimas páginas.
- Foi feito especialmente pra você. Olha só...
Tinha uma menina loira, super rocks, e escrito 'rock'n roll' e também tinha algumas frases que tenho em algumas camisetas.
Fiquei surpresa e feliz, em saber que ele prestava atenção nos minímos detalhes que diziam respeito a mim, e ao que eu usava.
Mas mesmo assim, ainda não tinha entendido direito.
- hmmm ééé, feito pra mim??
- É, minha mãe trabalha com isso... eu pedi a ela que fizesse, queria sei lá, dar algo que você não pudesse nunca mais ganhar igual.
Cara, eu achei que ia cair dura ali mesmo.
Ele me abraçou, e eu tremi inteira.
Bem, todo momento bom, tem que ter um ruim acompanhando. Era minha vez de revelar minha "amiga secreta".
- Então... eu peguei uma garota também. Ela é... popular e...
nem precisei terminar, todo mundo já estava gritando o nome dela.
Foi horrível ter que abraçá-la... enfim, pelo escandâlo que ela fez, deve ter gostado de ganhar a última coleção de Dvd's da Hilary Duff. Se bem que, escândalo e fingimento são os segundo e terceiro nome dela, enfim, nem me importava. Eu tinha ganhado algo especial, eu só queria sair correndo dali, antes que eu acordasse. Sentia muito medo de ser mais um sonho.
Procurei a Luana. e pedi que fossemos a sala dos nossos outros amigos.
Samuel, e Leandro.
Chegando lá, eles estavam com umas caras que achamos melhor nem perguntar o que tinha ganhado, ou que não tinham ganhado.
o Samuel olhava frenéticamente pro meu pacote, não sei porque demorou tanto a perguntar o que era, na verdade... nem perguntou, simplesmente o tomou da minha mão.
- O que é isso?
- O que parece?
Ele folheava o diário.
- Sei la, um livro em branco?
Eu ri.
- Não besta, existe livro em branco, por acaso?
- Por acaso, deveria estar escrito "Meu Diário" não qualquer outra coisa.
Tomei da mão dele imediatamente.
- É porque não é um diário qualquer.
- É... foi o André que mandou fazer
A Lully parecia tão feliz quanto eu, claro, só podia, ela é minha melhor amiga.
Já o Samuel, fazia pouco caso, como sempre.
- André é? Hm, legal.
O Leandro como sempre... viajando, nem ouvia a nossa 'discussão'
- Galera, vamô comer?
Todos concordaram, menos eu.
- Acho que não povo, não estou me sentindo muito bem... vou pra casa. Vocês passam la mais tarde ok?
Virei as costas e fui andando, antes que algum deles pudesse tentar me impedir...
Eu só queria me deitar, e pensar nele.
(Continua...)
Pra ajudar ainda mais, eu TINHA que pegar a Amanda Lemos, a garota que eu mais detesto em todo o colégio, e é claro, ela me detesta também...e por que? Não entremos em detalhes.
De qualquer forma, o presente dela estava embrulhado, um embrulho muito bonito por sinal, todo em rosa com lacinhos, como sei que ela gosta.
Me olhei no espelho e pensei: Qual o problema de gostar de rock?
meus pais me criticam, desde o que escuto até o que uso. Lamento, só sei ser assim, como sou.
Nem me preocupei em tomar café, comida não ia faltar na maldita festa;
Nem acreditei quando cheguei... aliás, era de se esperar, aquela decoração ridicula, colorida e feliz... ah... já jurei a mim mesma que minha festa de 18 anos seria semelhante à um cenário de filme de terror... ou daqueles de caça a vampiros e monstros...
Já estava rindo, imaginando a cara dos meus pais, se rolasse mesmo a tal decoração, quando fui imterrompida pela voz da Luana
- Gleicy, já vão começar a revelar os amigos secretos, vamô lá.
- Ok né.
Meu mau humor estava visível, e creio eu que contagiante.
Quando cheguei na sala, já haviam sido revelados uns 3 nomes. Foi quando o André se levantou, após terem tirado ele. Só de ver que era a vez dele... meu coração disparou. Ele logo se levantou e começou a dizer.
- Bem, eu peguei uma menina. Ela é...diferente, beeem diferente... mas pelo que percebo ela é muito legal. E é gata.
Derrepente a sala toda já estava olhando pra mim, e falando meu nome.
Ele sorriu, aquele sorriso lindo que eu estava observando o ano todo.
- É, é ela sim.
Me puxou pela mão, e entregou o meu presente.
Estava em um embrulho preto, que parecia o pano de uma calça que eu tenho. Laços roxos, era lindo, na verdade a minha cara.
Quando eu abri, fiquei surpresa... era, uma espécie de livro... de capa dura, e estava escrito "Book of the secrets". Quando eu abri, vi que era mais pra um caderno. Com folhas em branco... olhei pro André...
- É...isso é?...
- Um diário.
Quase não acreditei.
Ele pegou delicadamente da minha mão, e me mostrou as ultimas páginas.
- Foi feito especialmente pra você. Olha só...
Tinha uma menina loira, super rocks, e escrito 'rock'n roll' e também tinha algumas frases que tenho em algumas camisetas.
Fiquei surpresa e feliz, em saber que ele prestava atenção nos minímos detalhes que diziam respeito a mim, e ao que eu usava.
Mas mesmo assim, ainda não tinha entendido direito.
- hmmm ééé, feito pra mim??
- É, minha mãe trabalha com isso... eu pedi a ela que fizesse, queria sei lá, dar algo que você não pudesse nunca mais ganhar igual.
Cara, eu achei que ia cair dura ali mesmo.
Ele me abraçou, e eu tremi inteira.
Bem, todo momento bom, tem que ter um ruim acompanhando. Era minha vez de revelar minha "amiga secreta".
- Então... eu peguei uma garota também. Ela é... popular e...
nem precisei terminar, todo mundo já estava gritando o nome dela.
Foi horrível ter que abraçá-la... enfim, pelo escandâlo que ela fez, deve ter gostado de ganhar a última coleção de Dvd's da Hilary Duff. Se bem que, escândalo e fingimento são os segundo e terceiro nome dela, enfim, nem me importava. Eu tinha ganhado algo especial, eu só queria sair correndo dali, antes que eu acordasse. Sentia muito medo de ser mais um sonho.
Procurei a Luana. e pedi que fossemos a sala dos nossos outros amigos.
Samuel, e Leandro.
Chegando lá, eles estavam com umas caras que achamos melhor nem perguntar o que tinha ganhado, ou que não tinham ganhado.
o Samuel olhava frenéticamente pro meu pacote, não sei porque demorou tanto a perguntar o que era, na verdade... nem perguntou, simplesmente o tomou da minha mão.
- O que é isso?
- O que parece?
Ele folheava o diário.
- Sei la, um livro em branco?
Eu ri.
- Não besta, existe livro em branco, por acaso?
- Por acaso, deveria estar escrito "Meu Diário" não qualquer outra coisa.
Tomei da mão dele imediatamente.
- É porque não é um diário qualquer.
- É... foi o André que mandou fazer
A Lully parecia tão feliz quanto eu, claro, só podia, ela é minha melhor amiga.
Já o Samuel, fazia pouco caso, como sempre.
- André é? Hm, legal.
O Leandro como sempre... viajando, nem ouvia a nossa 'discussão'
- Galera, vamô comer?
Todos concordaram, menos eu.
- Acho que não povo, não estou me sentindo muito bem... vou pra casa. Vocês passam la mais tarde ok?
Virei as costas e fui andando, antes que algum deles pudesse tentar me impedir...
Eu só queria me deitar, e pensar nele.
(Continua...)
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Saudações.
Acredito que deva explicações a vocês, queridos leitores e amigos deste blog.
Havíamos parado com as atualizações, por 'N' motivos, alguns até sérios demais...enfim, Eu, Gleicyanne estou de volta. Vou voltar a postar histórias...e pra começar com o pé direito, dei uma arrumada no visual do blog, espero que vocês gostem.
Estejam aguardando, em breve uma nova história.
Amplexos, Gleicy.
sábado, 12 de junho de 2010
PURO DESEJO PARTE IIII (FINAL)
Derrepente... Thomas parou. O que ele estava fazendo? Ela... não merecia... Estava apenas querendo voltar para casa... mais controlado, ele falou:
- Eu ja disse, não faria mal a você e não farei. Mas eu te quero, sempre te quis. Quero seu corpo, sua boca... eu te quero desde que tinha 16 anos. E eu sei que nunca um homem lhe tocou...
Ela cheirava a pecado, a desejo... Thomas começou a beijar o pescoço dela devagar, não queria assusta-la... subiu beijando o queixo, lentamente se aproximando dos lábios dela, e o beijo veio naturalmente, e da vontade de ambos.
Thomas começou devagar, queria aproveitar cada segundo daquilo, mas o ritmo foi aumentando, ele queria os lábios dela, queria a doçura mais profunda e virgem de sua boca...
Angel sentiu Thomas envolver-lhe o corpo. Ela o agarrava, forçando um beijo cheio de fogo e paixão. As mãos de Thomas dançavam por baixo do vestido de seda que Angel usava, sentindo cada centímetro do corpo dela.
Ele beijava o pescoço de Angel, e se fartava daquele cheiro puro que ela exalava. Mas se conteve, a mordida só veio no fim, quando os dois corpos estavam fundidos em um só.
Ela gemeu de puro deleite, e abraçou Thomas. Ele sentiu a respiração ofegante da garota, que lhe disse em um sussurro:
- Torne-me o que você é...
Na noite seguinte, Angel já renascia como vampira, bela, muito bela. No inicio foi dificil, ela vivia presa as lembranças de sua familia, mas com o tempo foi se descobrindo como mulher, tornando-se audociosa, elegante e muito sensual.
Era sempre a preferida entre as reuniões de amigos vampiros. Todos a adimiravam, inclusive
Thomas, sentia-se orgulhoso dela. Da mulher que se tornou, do amor que ela demonstrava todos os dias por ele. Mas o cheiro... o cheiro continuava o mesmo... puro... virgem... Exatamente como o da garota de 16 anos que Thomas observava todas as noites... a virgem e sempre pura Angelina.
O amor da vida de Thomas.
Hoje e para sempre.
FIM
by: Thiay G.
Todos os contos e poemas são parte do conteúdo original e exclusivo de "Contos Vampiróticos" escritos por mim e gleicy, reservando assim os direitos não só de produção como também de apresentação na internet.
- Eu ja disse, não faria mal a você e não farei. Mas eu te quero, sempre te quis. Quero seu corpo, sua boca... eu te quero desde que tinha 16 anos. E eu sei que nunca um homem lhe tocou...
Ela cheirava a pecado, a desejo... Thomas começou a beijar o pescoço dela devagar, não queria assusta-la... subiu beijando o queixo, lentamente se aproximando dos lábios dela, e o beijo veio naturalmente, e da vontade de ambos.
Thomas começou devagar, queria aproveitar cada segundo daquilo, mas o ritmo foi aumentando, ele queria os lábios dela, queria a doçura mais profunda e virgem de sua boca...
Angel sentiu Thomas envolver-lhe o corpo. Ela o agarrava, forçando um beijo cheio de fogo e paixão. As mãos de Thomas dançavam por baixo do vestido de seda que Angel usava, sentindo cada centímetro do corpo dela.
Ele beijava o pescoço de Angel, e se fartava daquele cheiro puro que ela exalava. Mas se conteve, a mordida só veio no fim, quando os dois corpos estavam fundidos em um só.
Ela gemeu de puro deleite, e abraçou Thomas. Ele sentiu a respiração ofegante da garota, que lhe disse em um sussurro:
- Torne-me o que você é...
Na noite seguinte, Angel já renascia como vampira, bela, muito bela. No inicio foi dificil, ela vivia presa as lembranças de sua familia, mas com o tempo foi se descobrindo como mulher, tornando-se audociosa, elegante e muito sensual.
Era sempre a preferida entre as reuniões de amigos vampiros. Todos a adimiravam, inclusive
Thomas, sentia-se orgulhoso dela. Da mulher que se tornou, do amor que ela demonstrava todos os dias por ele. Mas o cheiro... o cheiro continuava o mesmo... puro... virgem... Exatamente como o da garota de 16 anos que Thomas observava todas as noites... a virgem e sempre pura Angelina.
O amor da vida de Thomas.
Hoje e para sempre.
FIM
by: Thiay G.
Todos os contos e poemas são parte do conteúdo original e exclusivo de "Contos Vampiróticos" escritos por mim e gleicy, reservando assim os direitos não só de produção como também de apresentação na internet.
É proibida a reprodução e publicação desses textos inteiros ou em partes em qualquer outro site; seja ele portal, blog, flog, fanzine eletrônico, etc. Sem deixar os devidos direitos autorais.
Gratos.
xx
quarta-feira, 9 de junho de 2010
PURO DESEJO PARTE III
Depois de dizer aquelas palavras, Thomas tentou se aproximar de Angel novamente, mas ela levantou-se e correu para o outro lado do quarto, enconstou num canto e se agaixou. Thomas percebeu que não conseguiria nada dela naquela noite. Talvez em noite nenhuma.
Ele a deixou no quarto, durante o dia, sua empregada levava comida e roupas para Angel e Thomas a via somente a noite. Durante mais ou menos uma semana, Angel seguia rejeitando tudo o que lhe davam para comer. Thomas sentiu-se culpado, ele havia tirado a garota da família, e agora ela corria risco de adoecer...
Thomas não sabia o que ia fazer, mas sabia que tinha que ser o quanto antes.
Ele entrou derrepente no quarto, assustando Angel que estava quase pegando no sono, e viu a comida ao lado da sua cama.
- Você não vai comer?
- Não quero...
- Angel, você não pode ficar assim, o que eu faço pra você comer?
- Me deixe ir pra casa!!
Apesar de sonolenta e fraca, ela não tinha dificuldade em formular essas respostas.
- Você quer voltar para casa, Angel?
- Eu quero! Prometo que não conto pra ninguém sobre você, mas me devolva para minha familia! Por favor.
Os olhos dela lacrimejavam, Thomas se derretia em pena.
- Tudo bem, arrume-se, daqui uns 20 minutos volto para leva-la.
Thomas saiu do quarto devagar, mas viu que a menina se levantou rapidamente, pegou umas roupas que estavam por perto, e foi para o banheiro.
Ele enconstou na porta, do lado de fora, estava se sentindo mal. Havia uma luta sem fim dentro dele, ele sabia que não era justo o que estava fazendo, mas também sabia que não tinha forças o suficiente para liberta-la...
Após passado os 20 minutos, a garota estava sentada sobre a cama, quando viu a porta se abrir, levantou-se, com um sorriso no rosto.
- Estou pronta Thomas!
a esperamça que ela tinha nos olhos, era capaz de partir o coração de Thomas... Se ele ainda tivesse um.
- Nós não vamos, Angelina.
O sorriso lindo, sumiu imediatamente do rosto dela.
- Mas você prometeu...
- Eu não posso Angel, me desculpe.
Ela jogou-se na cama, e começou a chorar.
- Por favor minha linda, não chore assim!
Pela primeira vez, em muitas semanas, ela aproximou-se de Thomas, e olhou em seus olhos.
- O que você quer que eu faça? Eu nem sei quem você é... me diga, eu vou morrer?
- Você quer morrer?
perguntou Thomas
- Responda-me.
pediu a garota em sua depressão.
- Se vou morrer, por favor, faça logo, e de modo que eu não sinta dor.
- Não, você não vai morrer Angelina, pelo menos eu não pretendo lhe tirar a vida...
Ela o olhou mais profundamente
- Então porque me mantém assim, presa? Quer me matar aos poucos, é isso?
- Não, eu apenas quero...
ele fez uma pausa.
Afinal, o que queria dela? Amor? Carinho? Ela sentia apenas medo dele, medo.
Thomas virou-se, para sair do quarto, não conseguia ve-la chorar. Em questão de segundos, sentiu uma forte dor na cabeça, virou-se, e percebeu que Angel lhe jogara um vaso. Ela o olhava esperando que ele caísse, ou que demonstrasse qualquer sinal de fraqueza, o que óbvio, não veio.
Os olhos azuis de Vitor, tornaram-se vermelhos sangue. Angel cambaleou assustada, Thomas sorria, satisfeito e cheio de ódio. Antes que ela pudesse expressar qualquer reação, Thomas ja lhe segurava o pescoço. Imobilizando-a contra a parede
- Quem pensa que é? Pensa que pode me ferir, sua garotinha mimada?!
Angel chorava, sentia que sua vida estava chegando ao fim.
- Por favor...
implorava.
- Não acha estranho? Eu só vir visita-la a noite? Nunca ter me visto comer nada?
Venha!
Ele colocou a mão de Angel por dentro de sua camiseta preta de seda
- Não me acha muito gelado? Eu não pareço um morto?
- Não..
Angel não queria acreditar no que estava diante de seus olhos!
- Sim minha querida, eu sou um vampiro. Exatamente como aqueles que você passava as madrugadas vendo na TV! Mas com uma diferença... eu sou de verdade!
Os dentes de vampiro progetaram-se para fora, ele estava com muita raiva, queria mata-la, tirar-lhe a vida.
Sentiu uma dor no meio das pernas, e percebeu que Angel havia lhe dado um chute.
Jogou-a com muita força sobre a cama
- O que esta tentando? Deixar-me alejado sua vadia?! Ele deu uma risada sarcástica - Sabia que isso me deu mais tesão?
Seus olhos pareciam que queimavam, de tanta raiva...
(continua...)
Ele a deixou no quarto, durante o dia, sua empregada levava comida e roupas para Angel e Thomas a via somente a noite. Durante mais ou menos uma semana, Angel seguia rejeitando tudo o que lhe davam para comer. Thomas sentiu-se culpado, ele havia tirado a garota da família, e agora ela corria risco de adoecer...
Thomas não sabia o que ia fazer, mas sabia que tinha que ser o quanto antes.
Ele entrou derrepente no quarto, assustando Angel que estava quase pegando no sono, e viu a comida ao lado da sua cama.
- Você não vai comer?
- Não quero...
- Angel, você não pode ficar assim, o que eu faço pra você comer?
- Me deixe ir pra casa!!
Apesar de sonolenta e fraca, ela não tinha dificuldade em formular essas respostas.
- Você quer voltar para casa, Angel?
- Eu quero! Prometo que não conto pra ninguém sobre você, mas me devolva para minha familia! Por favor.
Os olhos dela lacrimejavam, Thomas se derretia em pena.
- Tudo bem, arrume-se, daqui uns 20 minutos volto para leva-la.
Thomas saiu do quarto devagar, mas viu que a menina se levantou rapidamente, pegou umas roupas que estavam por perto, e foi para o banheiro.
Ele enconstou na porta, do lado de fora, estava se sentindo mal. Havia uma luta sem fim dentro dele, ele sabia que não era justo o que estava fazendo, mas também sabia que não tinha forças o suficiente para liberta-la...
Após passado os 20 minutos, a garota estava sentada sobre a cama, quando viu a porta se abrir, levantou-se, com um sorriso no rosto.
- Estou pronta Thomas!
a esperamça que ela tinha nos olhos, era capaz de partir o coração de Thomas... Se ele ainda tivesse um.
- Nós não vamos, Angelina.
O sorriso lindo, sumiu imediatamente do rosto dela.
- Mas você prometeu...
- Eu não posso Angel, me desculpe.
Ela jogou-se na cama, e começou a chorar.
- Por favor minha linda, não chore assim!
Pela primeira vez, em muitas semanas, ela aproximou-se de Thomas, e olhou em seus olhos.
- O que você quer que eu faça? Eu nem sei quem você é... me diga, eu vou morrer?
- Você quer morrer?
perguntou Thomas
- Responda-me.
pediu a garota em sua depressão.
- Se vou morrer, por favor, faça logo, e de modo que eu não sinta dor.
- Não, você não vai morrer Angelina, pelo menos eu não pretendo lhe tirar a vida...
Ela o olhou mais profundamente
- Então porque me mantém assim, presa? Quer me matar aos poucos, é isso?
- Não, eu apenas quero...
ele fez uma pausa.
Afinal, o que queria dela? Amor? Carinho? Ela sentia apenas medo dele, medo.
Thomas virou-se, para sair do quarto, não conseguia ve-la chorar. Em questão de segundos, sentiu uma forte dor na cabeça, virou-se, e percebeu que Angel lhe jogara um vaso. Ela o olhava esperando que ele caísse, ou que demonstrasse qualquer sinal de fraqueza, o que óbvio, não veio.
Os olhos azuis de Vitor, tornaram-se vermelhos sangue. Angel cambaleou assustada, Thomas sorria, satisfeito e cheio de ódio. Antes que ela pudesse expressar qualquer reação, Thomas ja lhe segurava o pescoço. Imobilizando-a contra a parede
- Quem pensa que é? Pensa que pode me ferir, sua garotinha mimada?!
Angel chorava, sentia que sua vida estava chegando ao fim.
- Por favor...
implorava.
- Não acha estranho? Eu só vir visita-la a noite? Nunca ter me visto comer nada?
Venha!
Ele colocou a mão de Angel por dentro de sua camiseta preta de seda
- Não me acha muito gelado? Eu não pareço um morto?
- Não..
Angel não queria acreditar no que estava diante de seus olhos!
- Sim minha querida, eu sou um vampiro. Exatamente como aqueles que você passava as madrugadas vendo na TV! Mas com uma diferença... eu sou de verdade!
Os dentes de vampiro progetaram-se para fora, ele estava com muita raiva, queria mata-la, tirar-lhe a vida.
Sentiu uma dor no meio das pernas, e percebeu que Angel havia lhe dado um chute.
Jogou-a com muita força sobre a cama
- O que esta tentando? Deixar-me alejado sua vadia?! Ele deu uma risada sarcástica - Sabia que isso me deu mais tesão?
Seus olhos pareciam que queimavam, de tanta raiva...
(continua...)
domingo, 6 de junho de 2010
PURO DESEJO PARTE II

Depois de mais ou menos 3 meses seguindo Angel por todos os lados, Thomas tomou uma decisão. Ele a queria, só para ele. Ele bem sabia que deveria esperar que ela fizesse 18 anos, mas isso não importava, ele a esperaria o tempo que fosse necessário. E além disso, ele a teria, a levaria, mesmo que fosse contra a vontade dela.
As coisas continuavam iguais, Thomas estava sempre com ela, mesmo que ela não soubesse disso, ele estava sempre por perto, para protegê-la de qualquer mal, ele se certificava de ninguém a tocasse. Ele se sentia orgulhoso de Angel, pois ela rejeitava todos os rapazes que se aproximavam dela, com qualquer que fosse a intenção, ele sentia como se ela estivesse esperando-o.
Cada vez que a via, seu desejo aumentava, ele podia sentir o cheiro doce e puro dela, a quilometros de distância. Ele a observava, e aquilo o causava um estado irreversível de frenesi, e a essa altura, ele já não se envergonhava de deseja-la, de pensar somente nela.
2 anos, passaram-se lentamente para Thomas, e rápido demais para Angel. Era uma noite chuvosa de sexta feira, e Thomas sabia que aquele era o momento para rápita-la.
Angelina estava em seu quarto, assistindo filmes do Drácula em seu computador, como quase todas as madrugadas. Era visível seu interesse por vampiros. Isso deixava Thomas ainda mais satisfeito.
Ela usava uma camisola branca, que ficava maravilhosa em seu corpo perfeito.
Angel sentiu como se alguém a observasse, mas pensou ser somente um desvaneio, devido ao filme que assistia.
Olhou para o lado, e avistou uma chícara de chá, proxima a sua cama, ela não se lembrava se ela mesmo trouxe, ou se sua mãe, porém, isso nem importava, ela pegou o chá e bebeu.
Seguiu vendo seu filme, adimirada cada vez que via Drácula atacar alguém... Derrepente, a imagem começou a ficar embassada diante de seus olhos, ela olhou para os lados...
- Deve ser sono, já são 2 da manhã!
Em seguida, ouviu um barulho na cozinha. Angelina sempre foi uma garota de muita coragem, não exitou em descer as escadas, para ver o que acontecia lá em baixo. Ao chegar na cozinha, não acendeu a luz, pensando se tratar de algum desvaneio, ultimamente, ela havia tido muitos. Ouviu novamente alguns barulhos, mas estava certa de que era alguma loucura dela. Sentiu muitos arrepios, já estava tonta demais, e não conseguia ver mais nada. Foi se segurando em tudo que podia, para chegar até a janela. Abriu, para tomar um ar. Sua vertigem aumentou, e ela cedeu ao chão.
Quando os olhos esverdeados se abriram devagar, Angel percebeu que não estava em casa, estava deitada em uma bela e bem arrumada cama de casal. O que estava acontecendo? Tentou levantar sua cabeça, mas ela doía demais. E deitou novamente.
- Cuidado, acho melhor se deitar.
Ela ainda não via nada, mas sentiu seu coração disparar com aquela voz masculina, sabia que não lhe era estranha. Quando a vista voltou ao normal, ela quase desmaiou outra vez, ao ver Thomas...
- Você?!?!?!
Ela não conseguia falar mais nada, perdeu totalmente a firmeza de sua voz. Thomas aproximou-se delicadamente de Angel. Um sorriso malicioso nos lábios...
- Sim Angel, sou eu, que bom que se lembra de mim.
Angel ainda não conseguia dizer nada, ela não podia mentir para sí mesma, ela se sentia extremamente atraída por ele, desde a primeira vez que o viu, mas o medo era maior muito maior. Depois de algum tempo de silêncio, Thomas perguntou:
- Não vai falar comigo?
- O... oo quee você-ê quer?
Ela sentia muito medo, e caguejava.
Thomas afastou-se um pouco, deu alguns passos pelo quarto, e disse sem qualquer alteração na voz:
- Você...
- Eu?...
Ele balançou a cabeça positivamente, mal podia se controlar, estava louco de vontade de beija-la, mas sabia que aquele não era o momento. Ela certamente o rejeitaria, ele era um sequestrador que a havia tirado do lar... Bem, isso era verdade. Ele deu um passo para perto dela, mas se arrependeu, Angel pulou para trás.
- Fique longe de mim! Olha, você é um sequestrador? Quer dinheiro? Ligue para o meu pai, peça o que quiser, mas por favor, não me machuque!
Os olhos dela lacrimejavam, sua inocência chegava a ser comovente.
- Eu nunca tocaria em você, quer dizer... contra a sua vontade.
- Então ligue para o meu pai! eu sei o número.. É...
- Não quero ligar para seu pai, nem para ninguém de sua familía, Angel.
- O quer então?
- Já disse, você!
Ela o evitava, tremendo, era evidente seu medo.
- Por favor, não abuse de mim!
Ela implorou, chorando.
- Jamais! Eu a amo demais para fazer isso...
As palavras de Thomas foram como um choque para ela.
- O que disse? Amor?
- Sim, eu a amo Angel. E quero deixar claro, eu tomei essa iniciativa, por puro egoísmo sim, mas não vou fazer-lhe nenhum mal, eu prometo. Mas agora você é minha Angel! Você me pertence!
Continua (...)
sábado, 5 de junho de 2010
PURO DESEJO PARTE I

Entre o clã de vampiros de uma cidadezinha do Canadá, Thomas Benningh era o mais temido e respeitado por todos. Era quase um líder. Não cometia erros, não tinha nenhuma fraqueza, era totalmente livre de qualquer algema de seu passado, de sua vida humana. Além de ser o mais experiente dentre os vampiros, era também o mais bonito. Alto, cabelos lisos e negros, olhos absurdamente azuis. Desde que se tornou um deles, é muito acediado por vampiras e humanas, mas nunca se interessou por nenhuma delas. Para ele, a coisa mais ridicula e desnecessária era um vampiro amar.
Um sabado, fim de tarde, e como de costume, Thomas foi ao cemitério da parte mais isolada da cidade, seu preferido. Nunca havia encontrado ninguém la. Era um dos poucos lugares que podia ficar sussegado... mas naquela tarde, muita coisa estava para acontecer... Ao chegar lá, foi a um tumulo especifico, seu lugar preferido. Mas ao se aproximar, deparou-se com algo que não esperava.
Havia alguém la, de costas, com uma capa preta, sussurrando... Thomas se aproximou delicadamente, de forma que so ele sabia, sem chamar a atenção de sua futura "vitima". Procurou algum cheiro no ar, e o que sentiu, lhe deixou intrigado. Era um cheiro maravilhoso, de flores, mais do que isso, sabia que era o cheiro de uma garota, pura, virgem.
Já não se aguentava mais de curisosidade, e falou o mais suavemente possível.
- Olá?!
A garota se assustou, e virou-se rapidamente para Thomas, deixando o capuz que usava cair. Thomas não acreditava no que via, ela era linda, tinha cabelos longos e loiros, olhos esverdeados, uma pele branca que parecia ser de seda. Definitivamente, ele pensou que se anjos existissem, aquela garota era um deles. Seu rosto era incrivelmente perfeito. Depois do susto, ela falou com ele:
- Olá moço...
A voz dele era a mais linda que ele ja havia escutado, ele se sentia tonto com o cheiro delicioso que ela exalava. Mas ele não podia deixar que ela percebesse. Reuniu forças e disse:
- Desculpe-me por assusta-la, pensei que havia notado a minha presença...
Ela sorriu timidamente, e que sorriso lindo tinha.
- Não precisa se desculpar, mesmo se explodissem algo aqui por perto, eu não perceberia, quando estou aqui, fico em transe.
Os olhos dele brilharam, em 470 anos, nunca tinha encontrado nenhuma humana que gostasse de cemitérios.
- São as flores, ou os mortos?
Ela segurava algumas rosas.
- Ambos. E você, o que o traz aqui?
- Os mortos tem tudo o que os vivos não tem.
Pela primeira vez, Thomas sentiu que seus olhos mostravam que havia mentido. Os dois sentaram, e começaram a conversar de verdade.
- Como se chama?
- Thomas, e você?
- Angelina... mas pode me chamar de Angel.
O nome era perfeito para ela. Thomas ja havia perdido a noção do tempo, e não fazia idéia de quanto tempo estava ali com ela, conversando e adimirando-a.
- Que horas são?
Angel perguntou com a voz de quem tinha acabado de acordar de um sonho ruim.
- 21 e 30...
Thomas respondeu, ja imaginando o que viria depois. Angel levantou-se rápido.
- OH MEU DEUS!! Eu ja deveria estar em casa a mais de uma hora atrás... meus pais ja devem estar mandando metade da cidade atras de mim a essa altura!
- Realmente esta tarde para uma garotinha estar fora de casa...
Angel olhou diferente para Thomas, a essa altura ja estavam saindo do cemitério.
- Garotinha, é?
- Quantos anos tem?
Perguntou ansioso, após ouvir a reprovação na voz de Angel.
- 16 anos...
- Exatamente, uma garotinha.
Ele riu para quebrar o gelo.
- Tudo bem Sr maturidade, quantos anos você tem?
- 470...
- O que?!
Ele riu, mesmo sendo verdade.
- 28...
- Há! se eu tivesse 18 anos, eu me casava com você!
A mente de Thomas deu mil voltas, seu corpo estremeceu, e isso deixou claro, que essa loucura agradava a ele.
- Casaria com alguém 10 anos mais velho?
- Por que não?
Quando se deram conta, já estavam na frente da casa da menina.
- Se seus pais me verem aqui, você vai ter problemas?
- Provavelmente...
Angel virou-se para o portão destrancando-o. Quando virou-se novamente, Thomas já não estava mais ali.
Dessa vez, ele não quis chegar em casa na velocidade da luz, foi caminhando, precisa pensar. Bem, na verdade, ele tentou, sua mente estava uma bagunça. Só conseguia pensar em como Angelina era linda, em como a queria, como deseja seu corpo, seus labios, seu sangue. Ele sabia que isso tudo era a coisa mais insava que ja havia pensado, ela era apenas uma garota, uma humana virgem. Thomas não voltou a falar com ela depois daquela noite, porém, passou a sonda-la, a vigiava noite e dia, onde ela estava, Thomas também estava. Então, ele percebeu que tinha mais auto-controle do que imaginava, apesar de deseja-la ardentemente, ele não se manifestava, tão pouco se aproximava dela...
Continua (...)
quinta-feira, 3 de junho de 2010
O Segredo. PARTE III (FINAL)

Não sei quanto tempo ficamos em silêncio, o medo me consumia, estava me convencendo de que a resposta seria negativa, ou pior que isso, o silêncio seria a minha resposta. Depois de todo aquele vácuo, pude perceber que enfim Sammy encontrou forças para falar.
- Oque esta dizendo Math? Como pode ser tão cruel? Eu vivo minha vida por você, e você diz que não te amo mais?
Foi engraçado, pareceu-me que por um instante, havia uma luta dentro de Samantha, ela queria chorar mas as lágrimas não saíam.
- Me desculpe Sammy. Não quero te ofender amor, do contrário, quero compreende-la.
Ela se aproximou da cama, seus olhos deixavam claro que ela não queria prosseguir com o assunto, e os meus, mostravam que eu não podia parar, eu necessitava da verdade, e pela primeira vez, em tantos meses que se passaram, me senti forte o bastante para encarar qualquer que fosse essa verdade. E a voz dela que mais me parecia uma canção, interrompeu meus desvaneios:
- Amor... existem verdades nessa vida, que vale a pena morrer sem tomar conhecimento...
Pela segunda vez naquela noite, senti meu coração quase saltar do peito e minha cabeça girar, meu abatimento era visível, Samantha chorava, me abraçava e dizia:
- O que estou fazendo com você? Math, eu te amo, mas você não entenderia...
Bem que tentei responder, mas meus membros não reagiram rápido o suficiente, a cada segundo que passava, sentia a vida me deixando aos poucos. Apesar de estar ao meu lado, a voz de Samantha ficava cada vez mais distante, mas ainda assim, pude ouvir seu choro e compreender que implorava para que me mantesse acordado. Cada vez sentia-me mais longe, e a sensação de estar deixando o mundo real ja me dominara... porém, essa sensação foi interrompida por uma dor estranha, surreal que senti em meu pescoço. Pensei ter sido mordido, ora, que bobagem, devia mesmo estar morrendo. A ardência em meu pescoço aumentava, sentia que algo me sugava, quando tomei coragem para abrir meus olhos, quase não acreditei no que vi. Samantha estava inclinada sobre mim, com os caninos cravados em meu pescoço, ela parecia controlada, mas seu semblante havia mudado, e a cor de seus olhos também. Seria aquilo um sonho? Não tive tempo de me responder, e desmaiei.
Novamente acordei com a sensação de que dormi mais do que deveria. Vi Samantha perambulando pelo quarto sussurrando, implorando, pra que eu acordasse. Não havia sinais de que eu fui atacado, então concluí que eu estava louco. No meio de meu questionamento interior, ela olhou pra mim, seus olhos brilharam, e ela correu em minha direção.
- Você está vivo!! Você está vivo!!
Ela gritava e me enxia de beijos. Senti que minhas forças voltaram, e retribuí aquele abraço gostoso de minha amada, que a muito não recebia... eu sorria muito, dizendo que estava bem. Depois de alguns minutos ela me perguntou porque eu andava passando tão mal.
- Não sei amor, devo estar enlouquecendo... imagina que...
levei a mão em meu pescoço para contar da alucinação que tive, foi quando senti que tinha dois furos em meu pescoço... Samantha desviou o olhar, minha voz ficou trêmula. Levantei da cama e a encarei com um certo medo...
- Não foi um sonho, não é?
Seu olhar era triste...
- Não... Math me perdoe!! Eu não tive outra escolha, eu não podia deixar você morrer e...
- Xiiiiiiiiiu.
coloquei gentilmente um dedo em seus lábios.
- Você me salvou, você me ama e teve medo de me perder, de me machucar. Isso dispensa qualquer explicação. Vamos embora, pra algum lugar que ninguém nos conheça, vamos começar do zero. Somente eu e você.
Aquele momento foi devidamente selado com um beijo apaixonado.
Não sei como, mas eu estava feliz. Me sentia inteiro, parte de mim dizia para agir pela lógica, algo que sempre foi de meu costume, mas naquele momento, nada fazia sentido. Eu tinha certeza de que: Samantha nunca me traíra. Ela provavelmente estava no lugar errado na hora errada, para tal coisa lhe acontecer. Não importava o que eu tivesse que enfrentar daqui pra frente, amar é assim, é aceitar o outro exatamente do jeito que ele é. De todas as certezas que eu tinha naquele momento, a maior era: Mesmo que eu fosse um simples mortal, eu amaria Samantha para sempre.
FIM
By: Gleicy.
Todos os contos e poemas são parte do conteúdo original e exclusivo de "Contos Vampiróticos" escritos por mim e thiay, reservando assim os direitos não só de produção como também de apresentação na internet.
É proibida a reprodução e publicação desses textos inteiros ou em partes em qualquer outro site; seja ele portal, blog, flog, fanzine eletrônico, etc. Sem deixar os devidos direitos autorais.
Gratos.
xx
quarta-feira, 2 de junho de 2010
O Segredo. PARTE II

- Amor, o que houve? Cheguei aqui e você estava caído no chão. Que diabos fez?
Meu passado me condenava, ela realmente tinha motivos para pensar que fiz besteira;
- Nada amor, eu juro. Me senti mal e acordei agora.
Ela não me encarava, mas pude perceber que respirou fundo, parecia até, que procurava algum cheiro no ar. Arrisquei-me a perguntar:
- Você não disse que tinha reunião? Esta até adiantada do horário que normalmente sai do trabalho...
- Me senti mal por ter batido a porta daquele jeito e te deixado falando sozinho, como você mesmo disse, já era a terceira vez essa semana, meu chefe pode esperar.
Ela mexia nas coisas enquanto falava, sem me encarar. Era evidente seu desconforto, estava claro que ela escondia algo.
- Samantha, como conseguiu me trazer até a cama?
Ela riu com desdém.
- Que pergunta boba, Math.
Realmente era, mas ao mesmo tempo, era algo pra se pensar;
- Estou tentando te entender, por favor, da pra olhar pra mim?
Ela me encarou na mesma hora.
- Sammy, eu não nasci ontem, tem algo de errado? O que esta acontecendo? Eu me sentiria melhor, se pelo menos você falasse que me odeia, e que quer terminar, pelo menos assim, eu iria parar de procurar razões para tudo.
As palavras saíam como jatos, eu não conseguia me conter.
- Você não me ama mais?
Era apenas uma pergunta, mas que teve grande impacto sobre Samantha. Quase pude ouvir seu coração disparar...
Continua (...)
terça-feira, 1 de junho de 2010
O Segredo. PARTE I

Eu não sabia o que era, mas sabia que algo acontecia bem diante de meus olhos. Sammy, estava cada dia mais distante, eu me obrigava a ver aquele sorriso torto todos os dias.
- Não Math, não vai dar, hoje a noite tenho uma reunião depois do horário no trabalho. Desculpe...
- O que esta havendo Samantha? Essa já é a terceira vez que escuto isso só essa semana! Eu quero explicações, e quero agora!
- Não ha nada para explicar Math, E deixe-me ir!
Ela cruzou a porta antes que eu pudesse tentar impedir. O som da porta batendo teve o mesmo impacto que senti em meu coração naquele momento... Minha cabeça girava, e eu apertava os lábios para não dizer besteiras, o que era em vão, pois minha mente já produzira os piores pensamentos. Será que Sammy estaria me traindo? Seu comportamento era estranho demais, ela nunca fora assim. Eu estava aflito, precisava de respostas, eu arfava, estava sentindo-me péssimo, e antes mesmo que eu pudesse me mover, despenquei ao chão. Não sei ao certo quanto tempo fiquei inconsciente, mas lembro-me bem de meu despertar, ouvi o som de minha amada, sua voz nunca me pareceu tão doce quanto naquele momento.
- Querido, como se sente?
Seus passos vinham em minha direção...
continua (...)
Saudações.

Olá pessoas, sejam bem vindas ao nosso blog de contos vampiróticos, pra quem não sabe, vampiróticos é uma junção do "gótico, vampiro e erótico." Somos em 2 escritores, eu Thiay, e a Gleicyanne, podem chamá-la de Gleicy. Estaremos postando semanalmente uma história para vocês, dividas em capítulos, portanto, fiquem de olho, pra não perder nada hein HAHAHAHA.
Bom, acho que é isso. O primeiro conto será postado por ela, não percam.
beijos e amplexos, Thiay;
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