
Não sei quanto tempo ficamos em silêncio, o medo me consumia, estava me convencendo de que a resposta seria negativa, ou pior que isso, o silêncio seria a minha resposta. Depois de todo aquele vácuo, pude perceber que enfim Sammy encontrou forças para falar.
- Oque esta dizendo Math? Como pode ser tão cruel? Eu vivo minha vida por você, e você diz que não te amo mais?
Foi engraçado, pareceu-me que por um instante, havia uma luta dentro de Samantha, ela queria chorar mas as lágrimas não saíam.
- Me desculpe Sammy. Não quero te ofender amor, do contrário, quero compreende-la.
Ela se aproximou da cama, seus olhos deixavam claro que ela não queria prosseguir com o assunto, e os meus, mostravam que eu não podia parar, eu necessitava da verdade, e pela primeira vez, em tantos meses que se passaram, me senti forte o bastante para encarar qualquer que fosse essa verdade. E a voz dela que mais me parecia uma canção, interrompeu meus desvaneios:
- Amor... existem verdades nessa vida, que vale a pena morrer sem tomar conhecimento...
Pela segunda vez naquela noite, senti meu coração quase saltar do peito e minha cabeça girar, meu abatimento era visível, Samantha chorava, me abraçava e dizia:
- O que estou fazendo com você? Math, eu te amo, mas você não entenderia...
Bem que tentei responder, mas meus membros não reagiram rápido o suficiente, a cada segundo que passava, sentia a vida me deixando aos poucos. Apesar de estar ao meu lado, a voz de Samantha ficava cada vez mais distante, mas ainda assim, pude ouvir seu choro e compreender que implorava para que me mantesse acordado. Cada vez sentia-me mais longe, e a sensação de estar deixando o mundo real ja me dominara... porém, essa sensação foi interrompida por uma dor estranha, surreal que senti em meu pescoço. Pensei ter sido mordido, ora, que bobagem, devia mesmo estar morrendo. A ardência em meu pescoço aumentava, sentia que algo me sugava, quando tomei coragem para abrir meus olhos, quase não acreditei no que vi. Samantha estava inclinada sobre mim, com os caninos cravados em meu pescoço, ela parecia controlada, mas seu semblante havia mudado, e a cor de seus olhos também. Seria aquilo um sonho? Não tive tempo de me responder, e desmaiei.
Novamente acordei com a sensação de que dormi mais do que deveria. Vi Samantha perambulando pelo quarto sussurrando, implorando, pra que eu acordasse. Não havia sinais de que eu fui atacado, então concluí que eu estava louco. No meio de meu questionamento interior, ela olhou pra mim, seus olhos brilharam, e ela correu em minha direção.
- Você está vivo!! Você está vivo!!
Ela gritava e me enxia de beijos. Senti que minhas forças voltaram, e retribuí aquele abraço gostoso de minha amada, que a muito não recebia... eu sorria muito, dizendo que estava bem. Depois de alguns minutos ela me perguntou porque eu andava passando tão mal.
- Não sei amor, devo estar enlouquecendo... imagina que...
levei a mão em meu pescoço para contar da alucinação que tive, foi quando senti que tinha dois furos em meu pescoço... Samantha desviou o olhar, minha voz ficou trêmula. Levantei da cama e a encarei com um certo medo...
- Não foi um sonho, não é?
Seu olhar era triste...
- Não... Math me perdoe!! Eu não tive outra escolha, eu não podia deixar você morrer e...
- Xiiiiiiiiiu.
coloquei gentilmente um dedo em seus lábios.
- Você me salvou, você me ama e teve medo de me perder, de me machucar. Isso dispensa qualquer explicação. Vamos embora, pra algum lugar que ninguém nos conheça, vamos começar do zero. Somente eu e você.
Aquele momento foi devidamente selado com um beijo apaixonado.
Não sei como, mas eu estava feliz. Me sentia inteiro, parte de mim dizia para agir pela lógica, algo que sempre foi de meu costume, mas naquele momento, nada fazia sentido. Eu tinha certeza de que: Samantha nunca me traíra. Ela provavelmente estava no lugar errado na hora errada, para tal coisa lhe acontecer. Não importava o que eu tivesse que enfrentar daqui pra frente, amar é assim, é aceitar o outro exatamente do jeito que ele é. De todas as certezas que eu tinha naquele momento, a maior era: Mesmo que eu fosse um simples mortal, eu amaria Samantha para sempre.
FIM
By: Gleicy.
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Gratos.
xx
ficou enorme huasuhasuhsahu mas ta aí! da proxima vez divido melhor.. beijo povo. Gleicy xx
ResponderExcluirOMG... obriigada lindus por ativar o anonimo hehehe carai loira, eu AMEI sua historia... to acompanhando desde o comecinhu c escreeve mto bem branquela (: bjoo ju.
ResponderExcluiróiin a samantha so tava querendo protege eleee, x,x morri. mto linda a historia gleicy, ameii! bjoo l. screamw
ResponderExcluirown ameiii loiraaaaaaaaah se manda bem pra carai..
ResponderExcluirquero mais e mais... *_____*
Ainn que fofa a historia mana!!
ResponderExcluiramei!!!
q coisa mais linda... quero um cara que me ame assim tb eueheueheuehue
ResponderExcluirparabéns pela historia linda... eis ai uma escritora entre nos...
quero mais e mais [2]
xoxo mary
ficou maravilhosa a historia Gleicy! ameei mesmo, bjo thiay.
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