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sábado, 5 de junho de 2010

PURO DESEJO PARTE I


Entre o clã de vampiros de uma cidadezinha do Canadá, Thomas Benningh era o mais temido e respeitado por todos. Era quase um líder. Não cometia erros, não tinha nenhuma fraqueza, era totalmente livre de qualquer algema de seu passado, de sua vida humana. Além de ser o mais experiente dentre os vampiros, era também o mais bonito. Alto, cabelos lisos e negros, olhos absurdamente azuis. Desde que se tornou um deles, é muito acediado por vampiras e humanas, mas nunca se interessou por nenhuma delas. Para ele, a coisa mais ridicula e desnecessária era um vampiro amar.
Um sabado, fim de tarde, e como de costume, Thomas foi ao cemitério da parte mais isolada da cidade, seu preferido. Nunca havia encontrado ninguém la. Era um dos poucos lugares que podia ficar sussegado... mas naquela tarde, muita coisa estava para acontecer...
Ao chegar lá, foi a um tumulo especifico, seu lugar preferido. Mas ao se aproximar, deparou-se com algo que não esperava.
Havia alguém la, de costas, com uma capa preta, sussurrando... Thomas se aproximou delicadamente, de forma que so ele sabia, sem chamar a atenção de sua futura "vitima". Procurou algum cheiro no ar, e o que sentiu, lhe deixou intrigado. Era um cheiro maravilhoso, de flores, mais do que isso, sabia que era o cheiro de uma garota, pura, virgem.
Já não se aguentava mais de curisosidade, e falou o mais suavemente possível.

- Olá?!

A garota se assustou, e virou-se rapidamente para Thomas, deixando o capuz que usava cair. Thomas não acreditava no que via, ela era linda, tinha cabelos longos e loiros, olhos esverdeados, uma pele branca que parecia ser de seda. Definitivamente, ele pensou que se anjos existissem, aquela garota era um deles. Seu rosto era incrivelmente perfeito. Depois do susto, ela falou com ele:

- Olá moço...


A voz dele era a mais linda que ele ja havia escutado, ele se sentia tonto com o cheiro delicioso que ela exalava. Mas ele não podia deixar que ela percebesse. Reuniu forças e disse:


- Desculpe-me por assusta-la, pensei que havia notado a minha presença...


Ela sorriu timidamente, e que sorriso lindo tinha.

- Não precisa se desculpar, mesmo se explodissem algo aqui por perto, eu não perceberia, quando estou aqui, fico em transe.


Os olhos dele brilharam, em 470 anos, nunca tinha encontrado nenhuma humana que gostasse de cemitérios.


- São as flores, ou os mortos?


Ela segurava algumas rosas.

- Ambos. E você, o que o traz aqui?

- Os mortos tem tudo o que os vivos não tem.


Pela primeira vez, Thomas sentiu que seus olhos mostravam que havia mentido. Os dois sentaram, e começaram a conversar de verdade.

- Como se chama?

- Thomas, e você?
- Angelina... mas pode me chamar de Angel.


O nome era perfeito para ela. Thomas ja havia perdido a noção do tempo, e não fazia idéia de quanto tempo estava ali com ela, conversando e adimirando-a.


- Que horas são?


Angel perguntou com a voz de quem tinha acabado de acordar de um sonho ruim.


- 21 e 30...


Thomas respondeu, ja imaginando o que viria depois.
Angel levantou-se rápido.

- OH MEU DEUS!! Eu ja deveria estar em casa a mais de uma hora atrás... meus pais ja devem estar mandando metade da cidade atras de mim a essa altura!
- Realmente esta tarde para uma garotinha estar fora de casa...


Angel olhou diferente para Thomas, a essa altura ja estavam saindo do cemitério.


- Garotinha, é?

- Quantos anos tem?


Perguntou ansioso, após ouvir a reprovação na voz de Angel.

- 16 anos...
- Exatamente, uma garotinha.

Ele riu para quebrar o gelo.
- Tudo bem Sr maturidade, quantos anos você tem?
- 470...

- O que?!


Ele riu, mesmo sendo verdade.

- 28...


- Há! se eu tivesse 18 anos, eu me casava com você!


A mente de Thomas deu mil voltas, seu corpo estremeceu, e isso deixou claro, que essa loucura agradava a ele.


- Casaria com alguém 10 anos mais velho?

- Por que não?


Quando se deram conta, já estavam na frente da casa da menina.


- Se seus pais me verem aqui, você vai ter problemas?

- Provavelmente...


Angel virou-se para o portão destrancando-o. Quando virou-se novamente, Thomas já não estava mais ali.


Dessa vez, ele não quis chegar em casa na velocidade da luz, foi caminhando, precisa pensar. Bem, na verdade, ele tentou, sua mente estava uma bagunça.
Só conseguia pensar em como Angelina era linda, em como a queria, como deseja seu corpo, seus labios, seu sangue. Ele sabia que isso tudo era a coisa mais insava que ja havia pensado, ela era apenas uma garota, uma humana virgem. Thomas não voltou a falar com ela depois daquela noite, porém, passou a sonda-la, a vigiava noite e dia, onde ela estava, Thomas também estava. Então, ele percebeu que tinha mais auto-controle do que imaginava, apesar de deseja-la ardentemente, ele não se manifestava, tão pouco se aproximava dela...


Continua (...)

4 comentários:

  1. ja quero saber o resto, dorga! hahaha .-.

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  2. aiin moço essa historia vai ser quent pelo jeito hein... ;9
    querendo saber o resto²

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  3. nossa que agora está demais!!!
    louca pra saber o final...

    bjos Thi.
    J.alves!

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  4. que vampiro perfeito esse que vc escolheu hein! morri, beijos Gleicy. A historia ta dms!

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