Fui pra casa literalmente correndo, parecia uma louca, as pessoas me olhavam... bem, naturalmente elas olham, mas hoje muito mais. Eu estava idiota, rindo a toa e isso me irritava. Quando cheguei, minha mãe queria saber o que eu tinha ganhado, expliquei meio por cima e corri pro quarto. Sentei na cama, e fiquei olhando aquele diário. Toda vez que eu me lembrava quem tinha me dado, meu estomago queimava, mas não era uma sensação ruim, do contrário, era boa demais. Mas estive refletindo... ele poderia ter mandado fazer qualquer outra coisa, e por que um diário? Será que ele acha que sou fechada, e preciso desabafar em um caderno idiota? Já estava irritada novamente.
Ouvi a campainha tocar, olhei no relógio e tinha se passado mais tempo do que eu imaginava, já eram 15:30 hrs.
Ouvi minha mãe gritar algo do tipo "são eles!" É, so podia ser eles...
Fui até o portão, abri para os três, e voltei caminhando rápido pra dentro do quarto, sem dizer uma palavra.
Quando chegamos no quarto, eles me olhavam torto.
- Okay Gleicy, você está conseguindo ser mais estranha do que nunca, o quê tá rolando?
Era incrível como o Samuel sabia ser direto, ao perguntar alguma coisa.
Eu sentei na cama, parecia que ia desmoronar.
- Eu não sei cara, e isso é um problema.
O Leandro ria.
- Você transforma tudo em um problema, te agradeceríamos se você fosse menos emo.
Ele sabia como me irritar, mas na verdade, sempre era o único que me fazia rir quando eu não queria.
- Pô mana, algum motivo tem que ter né? Você não gostou do seu presente?
Suspirei.
- O problema não é o presente em sí, mas sim a causa dele. Por que o André me daria um diário?? Ele deve achar que sou uma otária, que tenho sentimentos e palavras guardadas, e preciso de um caderno estúpido pra desabafar.
Parecia que ninguém sabia o que falar, ficaram todos me olhando.
Mas como sempre, o Samuel e sua sinceridade deram o ar de sua graça...
- Talvez ele ache que você seja tudo isso que você falou, talvez ele saiba que você tem palavras e sentimentos trancados, por ele.
Eu fiquei surpresa demais, e devo ter ficado no minímo roxa.
Não conseguia falar nada.
- Já demoramos demais para agir, vamos fazer um lance esse fim de semana mesmo.
O Samuel me encarava, e seu olhar dizia que ele sabia o que estava fazendo.
- Lance, que lance???
Eu estava quase vomitando, de tanto nervoso.
Os outros dois, derrepente se interessaram, e se olharam como se pudessem ler a mente do Samuel.
- Okay... ou vocês me explicam detalhadamente isso, ou vou chutá-los da minha casa agora!
O Leandro caiu na risada de novo.
- Calma Glei... não fica nervosinha não, porque não vai adiantar. Você confia em nós?
- Eu já não sei.
Eu o olhava séria.
- Confia, ou não, caramba?!
- Tá tá... eu confio.
- Então pronto.
A Luana finalizou a discussão... e não tinha jeito, eu estava nas mãos deles agora.
Se despediram de mim, e saíram apressadamente, estava claro que iam colocar o plano em ação. E eu já estava quase louca, a essa altura.
Minha mãe abriu a porta depressa, me assustando.
- Nossa mãe... podia bater né?!
- Ah claro... agora vou ter que bater pra entrar na minha própria casa?
- Não é exatamente sua casa, é meu quarto.
- Cada dia você fica mais insuportável sabia?
Ela ria, e eu nem sabia porquê.
- Vou ao mercado com seu pai... vamos demorar, quando escurecer... feche a casa.
- Certo.
Eu quase dei glórias, como eu precisava ficar sozinha.
Estava deitada no sofá, ouvindo música e a campainha tocou, fui ao interfone, não era ninguém.
Uns minutos depois, tocou de novo.
Levantei louca e gritando, aquilo era a cara do Leandro, ele sempre fazia isso.
- Ok Lêeh... se você fazer mais uma vez isso, eu vou te bater e...
Quando abri o portão, eu quase caí pra trás.
-A...ndré?
- Oi, desculpa te incomodar.. droga, você tá brava.
Ele se esforçava pra não rir.
Eu fiquei vermelha.
- Não... é... aff, me desculpa, eu pensei que fosse o Leandro sabe? Ele tem dessas manias.. ele vem aqui, aperta a campainha e...
Eu estava tão nervosa, e parecia que ele gostava disso.
- Eu entendo... ele parece mesmo ser assim.
Sorri.
- Então... eu, vim aqui pra combinarmos aquele lance, da praia.
- Praia?...
Na mesma hora uma luz se acendeu na minha cabeça, e só pensei. "Foi eles."
logo retomei as palavras...
- Ahh, claro, claro... então, você vai?
- Sim... na verdade sempre quis me aproximar de vocês... observo a amizade de vocês de longe, me chama a atenção.
Abri um sorrisão.
- E por que nunca se aproximou?
- Ah... sei la... eu...
ele ficou vermelho, como era fofo.
- Eu... sou mais timído do que aparento.
- Tô vendo. Mas fica tranquilo, você se entroza rápido.
Ele sorriu.
- Bem então... você pode avisar aos outros, que meu pai liberou um dos onibus de viagem da empresa, pra gente usar?
- Claro... mas quem vai dirigir?
- Um amigo do meu pai, e meu também, mais velho
- Ah então belê... pode deixar que eu digo.
- Certo, então... eu já vou.
Ele me beijou o rosto, e eu fiquei vermelha de novo.
Era ridículo, eu não sou timída, mas com ele... eu ficava.
Entrei no quarto, me joguei na cama e comecei a viajar...
Peguei o diário, e comecei a escrever.
"Como eu deveria começar? QUERIDO DIÁRIO é a coisa mais capenga que eu já vi, acho que... já sei.
E AE MANO! Encontrei o momento certo, pra registrar aqui... eu tenho os melhores amigos do mundo, também os mais loucos. E eu... estou apaixonada, por alguém que está se aproximando de mim... caramba, será que essa vai ser a minha chance?"
(Continua...)
ain to adorando demais a história mesmo... ev vc é revolts até na historia kkkkkkkkkk
ResponderExcluircoloca eu na historia carmba! coloca ACOOOOORA
_Xu
Então tá néé.
ResponderExcluirCurtiiiiiiiiiiiiiii *--*
Posta logo a terceira parte . RUM
XU , você não taah na história.
ResponderExcluirauhsuahusha
se conforma.....kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Ele sabia como me irritar, mas na verdade, sempre era o único que me fazia rir quando eu não queria.
ResponderExcluireu sou FODA